segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

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Sabor: Amargo.
O que eu quero dizer com isso queridos leitores do blog que faço questão de não divulgar?
Tenho andado meio estranha. Tô sentindo isso. Talvez seja por causa do vestibular, mas não sabia que ficava desse jeito. Ontem respondi de um jeito muito grosso pro M., mas é que ele tava me irritando, o que já não é muito difícil sentir pelas pessoas.
Estava com muita saudade da G., ontem ela chegou e veio aqui. E aí? E aí, nada. Não senti mais nada. Me senti vazia.
Deve ser por causa do ano passado mesmo, preciso voltar a relaxar. Mas não sei como.
Sabe aqueles momentos felizes em que você da muitas gargalhadas? Nunca mais os tive( poucas vezes ainda quando me encontro com o pessoal).
Até o T. tem me irritado, e isso pra mim é a coisa mais estranha do mundo. Talvez eu deva conhecer outras pessoas. Mas tenho medo.
Saber que quando foi a única que defendia uma certa pessoa quando todos criticavam e no final perceber que estava errada, é destruidor, massacrante. E por mais que as pessoas digam "ele é um idiota que não merece ninguém, deixa ele pra lá". Há, não é assim tão fácil.
Conhecer pessoas, onde? Não faço questão.
Mesmo achando o M. irritante, tenho sentido muito ciúme. Isso, eu disse ciúme. Não que eu esteja triste por ele conhecer novas pessoas, mas essas novas pessoas são muito mais interessantes do que eu. Não quero ser dramática, tô falando a verdade. Ele conheceu uma japa, bonita, engraçada, interessante... ele tem conhecido muita gente assim, e eu não sou nada disso. Vou ficando pra trás, apesar de não querer, não me sinto disposta a fazer nada. Sou chata, inconstante, gorda, depressiva, monótona... não tenho nada a oferecer a ele. E esqueci da outra, a A., com quem ele não para de conversar e elogiar ela pra mim, nossas conversas passaram a ser só sobre os amigos dele, já que na minha recente vida de convênio não acontece nada.
Deve ser estranho, falar isso de alguém e logo depois admitir que não pode viver sem essa pessoa, mas quem leu Carlos Drummond de Andrade deve entender o jeito de amar.
Não quero perder o M., meu melhor amigo, faz parte da minha história, da minha vida, eu sei que se eu não fizer nada vai ser muito ruim. Mas de onde eu vou tirar incentivo? Eu o amo. Mas, e aí?

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