Sinceramente, acho que as pessoas tem medo de criticar e de serem criticadas.
Quem critica sempre parece pedante, e pior se o dito cujo não souber do que está falando. Que eu acho que é meu caso.
Quem é criticado, sempre leva isso de forma ruim, pelo menos a maioria. É difícil fazer um crítica construtiva sem parecer um julgamento.
Por isso que fico calada.
Não que eu não tenha nada a dizer, mas eu tenho medo de estar errada, isso é sempre. Mesmo que pareça certo, não consigo falar assim, na cara.
E quando eu não gosto de uma pessoa, vamos dizer que eu sou ''educada'', talvez educada até demais.
Eu queria meeeeeeeesmo não me importar com isso, mas eu imagino se fosse comigo... mas espera, é melhor uma pessoa ser grossa e deixar bem claro que não gosta de ti ou é melhor ela fingir, mesmo que não queira nem ficar ao seu lado?
Eu acho que as pessoas deveriam respeitar a apatia umas das outras, afinal, mesmo se eu não gostar de alguém, isso não me impede de fazer um trabalho com o mesmo. Vida acadêmica é diferente de vida pessoal, as duas não devem se cruzar. Nunca.
Esse problema com a apatia deve ser a causa de tanta falsidade nessa vida.
RESPEITE A APATIA.
( Você, meu leitor invisível )
quinta-feira, 28 de junho de 2012
.
Não entendo essa vontade das pessoas de chamarem atenção e terem a necessidade de serem amadas por todos. Isso é babaquice.
Uma menina que estudava comigo, linda, cara de boneca e superficialmente simpática com todos. Infelizmente, participo desse grupo de besteiras coletivas chamado Facebook, e lá, essa garota só sabe falar de si mesma. Ok, a internet foi um revolução, redes sociais deveriam ser usadas para ceder informação as pessoas, essa garota apenas posta sempre foto dela mesma com comentários tipo: ''olha a minha cara antes de ir pro treino''. Grande merda.
Naqueles telefones de Disque Denúncia, os responsáveis sempre alertam para que não passe trotes, pois outra pessoa pode precisar. Deveria ser assim nesses sites, pessoas ficam enchendo a página com informação inútil, mostrando o quão bonitas ou quão boas são em alguma coisa, deveria existir uma campanha contra isso, a favor do espaço para as notícias realmente importantes.
Não to dizendo que essa menina é uma ignorante completa, acho que as vezes dá um choques nela que finalmente fala alguma coisa que preste.
Na minha pagina também não tem só críticas ou informações realmente importantes, mas eu não fico falando só de mim. Gosto de por frases de filmes ou de livros bons, isso na verdade é uma propaganda da boa cultura. Não quis dizer a cultura no sentido à risca, mas pelo menos não são coisas insignificantes.
Não quero me gabar, longe de mim, mas não to me intitulando ''a escritora'' ou ''a crítica'' de coisas boas. Eu sei pensar e sei que pelo menos um pouco, o que eu posto tem alguma importância.
Eu posso estar generalizando, acho que estou. Se a página é de uma pessoa, ela tem direito de postar o que ela quiser e o problema é meu se adicionei ela. Não é assim?
Não é bem isso que eu quero dizer. Sou a favor das pessoas porem fotos, até para identificação, sendo que conhecer uma pessoa apenas pela página desta em um site de relacionamento é ridículo e banal. Não se conhece pessoas desse jeito. Pessoas respiram, sentem, não tem como saber através de uma tela de 14'' polegadas. Mas, voltando, sou apenas contra a que essas pessoas postem lixo o tempo todo, pra que que eu vou querer ver a cara de uma pessoa antes de ir pro treino? O que as vezes pode parecer meigo, na verdade é um desejo mesquinho por atenção. Pra que eu vou querer saber o que alguém vai comer no jantar? Vai me convidar pra jantar junto? Então pronto.
Pra terminar, preciso falar da adaga de carência que a minha avó sempre afia pra poder jogar na gente depois:
- Vocês não vão jantar?
- Já jantamos, vó.
- Vocês nem me avisam...
- Mas a senhora sempre janta mingau.
- Mas é consideração. E se não tivesse mingau?
- Mas tem.
- Mas e se não tivesse???
Acho que a dona Neide (vovó) precisa sair mais...
Uma menina que estudava comigo, linda, cara de boneca e superficialmente simpática com todos. Infelizmente, participo desse grupo de besteiras coletivas chamado Facebook, e lá, essa garota só sabe falar de si mesma. Ok, a internet foi um revolução, redes sociais deveriam ser usadas para ceder informação as pessoas, essa garota apenas posta sempre foto dela mesma com comentários tipo: ''olha a minha cara antes de ir pro treino''. Grande merda.
Naqueles telefones de Disque Denúncia, os responsáveis sempre alertam para que não passe trotes, pois outra pessoa pode precisar. Deveria ser assim nesses sites, pessoas ficam enchendo a página com informação inútil, mostrando o quão bonitas ou quão boas são em alguma coisa, deveria existir uma campanha contra isso, a favor do espaço para as notícias realmente importantes.
Não to dizendo que essa menina é uma ignorante completa, acho que as vezes dá um choques nela que finalmente fala alguma coisa que preste.
Na minha pagina também não tem só críticas ou informações realmente importantes, mas eu não fico falando só de mim. Gosto de por frases de filmes ou de livros bons, isso na verdade é uma propaganda da boa cultura. Não quis dizer a cultura no sentido à risca, mas pelo menos não são coisas insignificantes.
Não quero me gabar, longe de mim, mas não to me intitulando ''a escritora'' ou ''a crítica'' de coisas boas. Eu sei pensar e sei que pelo menos um pouco, o que eu posto tem alguma importância.
Eu posso estar generalizando, acho que estou. Se a página é de uma pessoa, ela tem direito de postar o que ela quiser e o problema é meu se adicionei ela. Não é assim?
Não é bem isso que eu quero dizer. Sou a favor das pessoas porem fotos, até para identificação, sendo que conhecer uma pessoa apenas pela página desta em um site de relacionamento é ridículo e banal. Não se conhece pessoas desse jeito. Pessoas respiram, sentem, não tem como saber através de uma tela de 14'' polegadas. Mas, voltando, sou apenas contra a que essas pessoas postem lixo o tempo todo, pra que que eu vou querer ver a cara de uma pessoa antes de ir pro treino? O que as vezes pode parecer meigo, na verdade é um desejo mesquinho por atenção. Pra que eu vou querer saber o que alguém vai comer no jantar? Vai me convidar pra jantar junto? Então pronto.
Pra terminar, preciso falar da adaga de carência que a minha avó sempre afia pra poder jogar na gente depois:
- Vocês não vão jantar?
- Já jantamos, vó.
- Vocês nem me avisam...
- Mas a senhora sempre janta mingau.
- Mas é consideração. E se não tivesse mingau?
- Mas tem.
- Mas e se não tivesse???
Acho que a dona Neide (vovó) precisa sair mais...
quarta-feira, 27 de junho de 2012
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Buk.
Buk é um ótimo namorado, não só porque ele tem um corpo muito firme, eu realmente não ligo pra isso. Prefiro os gordinhos e mesmo assim estou louca por esse cara alto, magro da barriga de tanquinho.
Ele ja fez muitas artes marciais, eu digo que acima de tudo ele é meu segurança, as vezes eu acho que exagero muito nas brincadeiras e que ele não gosta, mas sou do tipo que primeiro fala e depois pensa. É sem querer, mas nesses casos a pessoa no fundo sempre quer fazer um doce. No meu caso, é realmente sem querer, a cada dia que passa me vejo gostando muito mais dele, sou louca por ele, mas não apaixonada.
Não que eu seja exigente, mas eu tomo muito cuidado ao falar essas coisas e ele entende, diz que me ama e não espera que eu diga de volta. Isso que me atrai, ele espera, espera por mim.
De fato, quatro meses é muito pouco pra falar qualquer coisa, mas ele é tão sincero, tão intenso que eu acredito, ou pelo menos me esforço pra acreditar que o que ele diz é verdadeiro.
Ele teve uma infância dura, eu não sou uma crápula a ponto de por os detalhes aqui, mas toda vez que ele fala disso comigo sem diz no final: ''Mas apesar disso, eu tenho que continuar.''
Tudo o que ele passou não chega perto do drama que qualquer um pode fazer, e tenho certeza, ninguém é mais maduro que ele, ganha a confiança de qualquer um. Todos podem contar com ele. Todos.
Ele não é um príncipe encantado, mas essa porcaria não existe mesmo.
Ele sempre olha nos meus olhos quando diz as coisas pra mim, me sinto protegida do lado dele, ele é o cara mais compreensível do mundo. Eu pareço uma boba falando só dele aqui, mas não é isso que as pessoas querem? Alguém que as deixe bobas mesmo quando não querem? Eu sou dessas.
Ele é quatro anos mais velho do que eu, mora sozinho e tem um emprego e é claro, não é mais virgem.
Deve ser estranho falar isso longe do resto das coisas, não que eu seja uma tarada de plantão caçando carne na savana, não. Seria pior se eu falasse: ''...e ele transava com as namoradas dele''?
Eu ja pensei nisso sim, como qualquer garota de dezoito anos, e seria maravilhoso em qualquer lugar desde que fosse com ele. Mas é claro, não seria se fosse em um cemitério ou em um beco, não to querendo generalizar. Que nojo.
Mas, como qualquer casal saudável, temos a nossa pegação. Sim, as vezes ela é muito pesada, mas eu sei que se eu não quiser, ele para no mesmo instante. Confio muito nele e ele sabe o que significa pra mim.
Ele diz que não sera só a minha primeira vez, mas a dele também, porque ele nunca tirou a virgindade de uma menina. Isso parece conversa daqueles playboys pra atrair as garotinhas, mas não é.
Um dia, disse pra ele que queria parar com isso, porque a nossa pegação é na escada de emergência do meu prédio, é o único lugar em que podemos ficar sozinhos, não só pra pegação, mas pra conversar coisas sérias também. Em casa não temos liberdade e nem no hall do prédio porque passa muita gente. E como isso fazia com que o sexo parecesse muito banal, decidimos parar.
Isso não é fácil, toda vez que descemos passamos pela escada e as vezes temos recaídas, mas a pegação, mesmo assim, vai deixando de ser tão pesada.
Mas ontem foi pesada, foi sim. Depois de tudo ele viu minha cara e me pediu desculpas, varias vezes dizendo que nunca pensaria nada de mim e que aquilo é um momento nosso. Tudo bem, meu amor.
Depois fui pensar, foi realmente bom, mas não vale a pena sentir isso e me sentir mal depois. Depois pensei que talvez tivesse traído a minha mãe, ela sempre diz que os homens só querem se aproveitar da gente e do nosso corpo, de uma certa forma, é isso que ta acontecendo, só que com o meu consentimento.
Mas eu tenho plena confiança no Buk e sei que ele me respeita, ele vem sempre aqui em casa e toma até benção da vovó, alguns chamam de namorado, eu chamo de puxa-saco. Mas tem que ser, né? Porque com uma família como a minha...
Buk é um ótimo namorado, não só porque ele tem um corpo muito firme, eu realmente não ligo pra isso. Prefiro os gordinhos e mesmo assim estou louca por esse cara alto, magro da barriga de tanquinho.
Ele ja fez muitas artes marciais, eu digo que acima de tudo ele é meu segurança, as vezes eu acho que exagero muito nas brincadeiras e que ele não gosta, mas sou do tipo que primeiro fala e depois pensa. É sem querer, mas nesses casos a pessoa no fundo sempre quer fazer um doce. No meu caso, é realmente sem querer, a cada dia que passa me vejo gostando muito mais dele, sou louca por ele, mas não apaixonada.
Não que eu seja exigente, mas eu tomo muito cuidado ao falar essas coisas e ele entende, diz que me ama e não espera que eu diga de volta. Isso que me atrai, ele espera, espera por mim.
De fato, quatro meses é muito pouco pra falar qualquer coisa, mas ele é tão sincero, tão intenso que eu acredito, ou pelo menos me esforço pra acreditar que o que ele diz é verdadeiro.
Ele teve uma infância dura, eu não sou uma crápula a ponto de por os detalhes aqui, mas toda vez que ele fala disso comigo sem diz no final: ''Mas apesar disso, eu tenho que continuar.''
Tudo o que ele passou não chega perto do drama que qualquer um pode fazer, e tenho certeza, ninguém é mais maduro que ele, ganha a confiança de qualquer um. Todos podem contar com ele. Todos.
Ele não é um príncipe encantado, mas essa porcaria não existe mesmo.
Ele sempre olha nos meus olhos quando diz as coisas pra mim, me sinto protegida do lado dele, ele é o cara mais compreensível do mundo. Eu pareço uma boba falando só dele aqui, mas não é isso que as pessoas querem? Alguém que as deixe bobas mesmo quando não querem? Eu sou dessas.
Ele é quatro anos mais velho do que eu, mora sozinho e tem um emprego e é claro, não é mais virgem.
Deve ser estranho falar isso longe do resto das coisas, não que eu seja uma tarada de plantão caçando carne na savana, não. Seria pior se eu falasse: ''...e ele transava com as namoradas dele''?
Eu ja pensei nisso sim, como qualquer garota de dezoito anos, e seria maravilhoso em qualquer lugar desde que fosse com ele. Mas é claro, não seria se fosse em um cemitério ou em um beco, não to querendo generalizar. Que nojo.
Mas, como qualquer casal saudável, temos a nossa pegação. Sim, as vezes ela é muito pesada, mas eu sei que se eu não quiser, ele para no mesmo instante. Confio muito nele e ele sabe o que significa pra mim.
Ele diz que não sera só a minha primeira vez, mas a dele também, porque ele nunca tirou a virgindade de uma menina. Isso parece conversa daqueles playboys pra atrair as garotinhas, mas não é.
Um dia, disse pra ele que queria parar com isso, porque a nossa pegação é na escada de emergência do meu prédio, é o único lugar em que podemos ficar sozinhos, não só pra pegação, mas pra conversar coisas sérias também. Em casa não temos liberdade e nem no hall do prédio porque passa muita gente. E como isso fazia com que o sexo parecesse muito banal, decidimos parar.
Isso não é fácil, toda vez que descemos passamos pela escada e as vezes temos recaídas, mas a pegação, mesmo assim, vai deixando de ser tão pesada.
Mas ontem foi pesada, foi sim. Depois de tudo ele viu minha cara e me pediu desculpas, varias vezes dizendo que nunca pensaria nada de mim e que aquilo é um momento nosso. Tudo bem, meu amor.
Depois fui pensar, foi realmente bom, mas não vale a pena sentir isso e me sentir mal depois. Depois pensei que talvez tivesse traído a minha mãe, ela sempre diz que os homens só querem se aproveitar da gente e do nosso corpo, de uma certa forma, é isso que ta acontecendo, só que com o meu consentimento.
Mas eu tenho plena confiança no Buk e sei que ele me respeita, ele vem sempre aqui em casa e toma até benção da vovó, alguns chamam de namorado, eu chamo de puxa-saco. Mas tem que ser, né? Porque com uma família como a minha...
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Oi, meu nome é Olívia.
Não, não hackeei esse blog, a dona passou pra mim... Ou não. Ta, eu não hackeei, não seria capaz disso, sei como é perder coisas, principalmente perder. Sou especialista nisso.
Vivo em Belém do Pará, tempo uma vida relativamente boa, com uma mãe e avó preconceituosas que acham que o modo de vida delas é perfeito e não aceitam nenhuma objeção quanto a isso.
Tenho uma irmã, Nayara, todo mundo chama ela de Nana, ela e eu pensamos de um jeito muito parecido, tirando a parte das minhas constantes lagrimas por qualquer coisa, eu sou a chorona da família. Nana é a sensata.
Tenho um namorado mais velho do que eu, Buk, é um nome muito esquisito, acho que foi isso que me atraiu antes que todas as suas outras qualidades. Ele adora falar de política, adora ajudar os outros, é o cara mais gentil que eu já conheci e ama Belém. Sabe como é difícil achar alguém que goste da cidade? Os unicos tipos comuns que se ve por aí são esses idiotas que querem ir embora, que não conhecem a própria cidade, pra mim são só um peso morto quando poderiam existir pessoas dispostas a mudar as coisas. Eu e Buk somos dispostos a mudar. Mas como se pode ver, no momento eu sou apenas mais uma hipócrita que fala de mudanças, enquanto Buk esta por aí em alguma passeata, mas ele não é muito diferente de mim.
Tenho um melhor amigo que também é amigo de Buk, Thiago. Sinceramente, não sei porque sou amiga dele, se alguém me perguntar as qualidades dele, não saberia dizer, mas eu sei que a qualquer hora que eu precisar, ele vai estar comigo e isso é recíproco. Acho que é por isso que somos amigos. Não que meu namorado não seja meu amigo também, mas sabe como é, uma pessoa precisa de mais de um tipo de amor, mesmo que seja o mais forte.
Eu entrei pra universidade esse ano, UFPA, oh! Nossa, não se fica mais tão chocada, todo mundo sabe que uma universidade particular tem o mesmo peso, o que difere é a competência do aluno. Eu não sou muito competente, ja falhei, tirei Regular na primeira prova e não quis contestar, simples, não quis. Meu amigo tirou Excelente, não tenho inveja dele, ele mereceu, eu que fui estúpida como sempre, preciso prestar mais atenção.
Estamos em greve agora, estou em casa lendo livros, pelo isso me deu tempo, agora preciso afinar meu violão, preciso voltar a tocar. Mamãe teve uma conversa seria comigo e com a Nana na ultima sexta-feira, ela disse que como a casa não é nossa e a vovó fica sempre reclamando de dinheiro não é mais pra levar ninguem em casa pra não gastar e só entra nessa casa quem a vovo quiser e como depois a casa vai ficar pra ela, só entra na casa quem ELA quiser. Então ela de repente pulou para o assunto da Mari, Mari é a melhor amiga da Nana, mamãe perguntou se elas tinham um caso, o que foi totalmente ridiculo, uma amizade antigamente não se podia nem pegar na mão? Só porque a Mari tem um jeito diferente das garotas normais, mamãe acha que elas tem um caso, ela disse que se fosse isso ela não ia apoiar a Nana, porque ela é uma garota muito bonita que não merecia isso, porque se ela escolher esse caminho ela seria muito infeliz e eixaria a família dela muito infeliz também, porque esse ''tipo'' de pessoa não é aceita na sociedade. É isso que basicamente minha mãe e avó são: a família status. Nasceram para viver em sociedade, nasceram para fazer a sociedade feliz, para serem sucumbidas e consumidas por ela se fosse preciso e ''descente''. Foda-se a sociedade. Depois ela apontou pra mim e disse que eu era obrigada a ouvir aquilo porque ela sabe que eu sou a favor disso. Sou mesmo. Disse que a familia ama muito ela, mas aquilo seria uma apunhalada nelas. Seria uma apunhalada no ego das duas, criticam, criticam, mas não podem suportar que as filhas não sejam ''normais'' segundo os termos delas. Nesse momento, eu queria que a Nana fosse lésbica mesmo ela não sendo, porque eu apoiaria ela com todas as minhas forças. Ah, mamãe ainda se privou de falar ''lésbica'', quero saber se é contra falar isso também. Ela sempre disse que eu e minha irmã somos alienadas e fazemos tudo o que os outros dizem, mas parece que os zumbis aqui são elas.
Perguntou se eu tinha algo pra falar, não respondi, pois é ela que me banca, se não fosse esse dinheiro, teria falado tanta coisa que me expulsaria de casa, mas eu não tenho pra onde ir, mesmo que Buk more sozinho, jamais daria essa despesa e responsabilidade a ele.
Não adianta nem discutir com elas, são o tipo de pessoa teimosa que acha que sempre ta certa. Ou seja, pessoas alienadas são as pessoas que pensam de um jeito diferente do delas.
Nessas horas que eu penso: ''vou estudar, pra poder ganhar meu dinheiro e ir embora daqui'', mas talvez isso seja inviável, sendo que somos as únicas filhas e a mamãe vai ficando velha e precisa de alguém que cuide dela, nunca deixaria a tais sozinha com ela, mesmo que além desses pensamentos nojentos que elas tem, são ótimas mãe e avó, mas eu queria me libertar dessa ditadura que as vezes minha casa se transforma.
Não, não hackeei esse blog, a dona passou pra mim... Ou não. Ta, eu não hackeei, não seria capaz disso, sei como é perder coisas, principalmente perder. Sou especialista nisso.
Vivo em Belém do Pará, tempo uma vida relativamente boa, com uma mãe e avó preconceituosas que acham que o modo de vida delas é perfeito e não aceitam nenhuma objeção quanto a isso.
Tenho uma irmã, Nayara, todo mundo chama ela de Nana, ela e eu pensamos de um jeito muito parecido, tirando a parte das minhas constantes lagrimas por qualquer coisa, eu sou a chorona da família. Nana é a sensata.
Tenho um namorado mais velho do que eu, Buk, é um nome muito esquisito, acho que foi isso que me atraiu antes que todas as suas outras qualidades. Ele adora falar de política, adora ajudar os outros, é o cara mais gentil que eu já conheci e ama Belém. Sabe como é difícil achar alguém que goste da cidade? Os unicos tipos comuns que se ve por aí são esses idiotas que querem ir embora, que não conhecem a própria cidade, pra mim são só um peso morto quando poderiam existir pessoas dispostas a mudar as coisas. Eu e Buk somos dispostos a mudar. Mas como se pode ver, no momento eu sou apenas mais uma hipócrita que fala de mudanças, enquanto Buk esta por aí em alguma passeata, mas ele não é muito diferente de mim.
Tenho um melhor amigo que também é amigo de Buk, Thiago. Sinceramente, não sei porque sou amiga dele, se alguém me perguntar as qualidades dele, não saberia dizer, mas eu sei que a qualquer hora que eu precisar, ele vai estar comigo e isso é recíproco. Acho que é por isso que somos amigos. Não que meu namorado não seja meu amigo também, mas sabe como é, uma pessoa precisa de mais de um tipo de amor, mesmo que seja o mais forte.
Eu entrei pra universidade esse ano, UFPA, oh! Nossa, não se fica mais tão chocada, todo mundo sabe que uma universidade particular tem o mesmo peso, o que difere é a competência do aluno. Eu não sou muito competente, ja falhei, tirei Regular na primeira prova e não quis contestar, simples, não quis. Meu amigo tirou Excelente, não tenho inveja dele, ele mereceu, eu que fui estúpida como sempre, preciso prestar mais atenção.
Estamos em greve agora, estou em casa lendo livros, pelo isso me deu tempo, agora preciso afinar meu violão, preciso voltar a tocar. Mamãe teve uma conversa seria comigo e com a Nana na ultima sexta-feira, ela disse que como a casa não é nossa e a vovó fica sempre reclamando de dinheiro não é mais pra levar ninguem em casa pra não gastar e só entra nessa casa quem a vovo quiser e como depois a casa vai ficar pra ela, só entra na casa quem ELA quiser. Então ela de repente pulou para o assunto da Mari, Mari é a melhor amiga da Nana, mamãe perguntou se elas tinham um caso, o que foi totalmente ridiculo, uma amizade antigamente não se podia nem pegar na mão? Só porque a Mari tem um jeito diferente das garotas normais, mamãe acha que elas tem um caso, ela disse que se fosse isso ela não ia apoiar a Nana, porque ela é uma garota muito bonita que não merecia isso, porque se ela escolher esse caminho ela seria muito infeliz e eixaria a família dela muito infeliz também, porque esse ''tipo'' de pessoa não é aceita na sociedade. É isso que basicamente minha mãe e avó são: a família status. Nasceram para viver em sociedade, nasceram para fazer a sociedade feliz, para serem sucumbidas e consumidas por ela se fosse preciso e ''descente''. Foda-se a sociedade. Depois ela apontou pra mim e disse que eu era obrigada a ouvir aquilo porque ela sabe que eu sou a favor disso. Sou mesmo. Disse que a familia ama muito ela, mas aquilo seria uma apunhalada nelas. Seria uma apunhalada no ego das duas, criticam, criticam, mas não podem suportar que as filhas não sejam ''normais'' segundo os termos delas. Nesse momento, eu queria que a Nana fosse lésbica mesmo ela não sendo, porque eu apoiaria ela com todas as minhas forças. Ah, mamãe ainda se privou de falar ''lésbica'', quero saber se é contra falar isso também. Ela sempre disse que eu e minha irmã somos alienadas e fazemos tudo o que os outros dizem, mas parece que os zumbis aqui são elas.
Perguntou se eu tinha algo pra falar, não respondi, pois é ela que me banca, se não fosse esse dinheiro, teria falado tanta coisa que me expulsaria de casa, mas eu não tenho pra onde ir, mesmo que Buk more sozinho, jamais daria essa despesa e responsabilidade a ele.
Não adianta nem discutir com elas, são o tipo de pessoa teimosa que acha que sempre ta certa. Ou seja, pessoas alienadas são as pessoas que pensam de um jeito diferente do delas.
Nessas horas que eu penso: ''vou estudar, pra poder ganhar meu dinheiro e ir embora daqui'', mas talvez isso seja inviável, sendo que somos as únicas filhas e a mamãe vai ficando velha e precisa de alguém que cuide dela, nunca deixaria a tais sozinha com ela, mesmo que além desses pensamentos nojentos que elas tem, são ótimas mãe e avó, mas eu queria me libertar dessa ditadura que as vezes minha casa se transforma.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
DOIDO, EU TÔ MUITO CARENTE.
TÔ OUVINDO MUSICA DE GENTE CARENTE
SÓ NÃO COMO COISA DE GENTE CARENTE PORQUE EU NÃO POSSO
DOIDO, EU TÔ COM MUITO CIÚME
MUUUUUUUUUUUUITO CIÚME
SIM, DOS MEUS DOIS AMORES
TÔ SIM
QUE MEEEEEEEEERDA
O REPRODUTOR DO MEU CELULAR TA NO ALEATÓRIO E SÓ TOCA MÚSICA ROMÂNTICA NISSO AQUI
SÓ PODE SER A FORÇA DOS DIAS DO MÊS
CÉUS, QUE CATASTROFE.
TÔ OUVINDO MUSICA DE GENTE CARENTE
SÓ NÃO COMO COISA DE GENTE CARENTE PORQUE EU NÃO POSSO
DOIDO, EU TÔ COM MUITO CIÚME
MUUUUUUUUUUUUITO CIÚME
SIM, DOS MEUS DOIS AMORES
TÔ SIM
QUE MEEEEEEEEERDA
O REPRODUTOR DO MEU CELULAR TA NO ALEATÓRIO E SÓ TOCA MÚSICA ROMÂNTICA NISSO AQUI
SÓ PODE SER A FORÇA DOS DIAS DO MÊS
CÉUS, QUE CATASTROFE.
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