segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
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Tentar resolver as coisas é algo tão ruim assim? Parece até que precisa criar problemas a cada semana. A vida não é um seriado de televisão.
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Não consigo escrever um texto, troco de assunto muito rápido. Cada palavra me leva a um lugar diferente. Isso se chama dislexia? Distúrbio de atenção? Tô até me sentindo uma psicopata agora.
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Mas que tipo de namoro é esse que eu tenho medo de falar a minha opinião? Que tenho medo de perder? Não deveria sentir isso.
Às vezes acho que é um sinal pra acabar com tudo, mas às vezes também acho que é fraqueza, submissão.
Odeio essa palavra, "submissão".
Já havia decidido que nunca mais ia combinar essa palavra com "eu sou", parece que só agora lembrei disso. Não posso deixar minha voz se esgotar, independente da situação.
Às vezes acho que é um sinal pra acabar com tudo, mas às vezes também acho que é fraqueza, submissão.
Odeio essa palavra, "submissão".
Já havia decidido que nunca mais ia combinar essa palavra com "eu sou", parece que só agora lembrei disso. Não posso deixar minha voz se esgotar, independente da situação.
terça-feira, 6 de novembro de 2012
terça-feira, 30 de outubro de 2012
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Descobri que posso usar mais a justificativa ''porque eu quero'', mesmo que a maioria das pessoas não aceite.
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Não devo satisfação da minha vida pra ti. Tô atrapalhando tua vida? Não. Então, por favor, para de reclamar, faço as coisas pelo simples motivo de querer fazê-las. Pra mim é o suficiente.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
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Ando pensando em fazer algumas coisas sozinha. Sem alguém ninguém pra conversar ou me distrair.
Ta na hora de ir ao cinema sozinha, pensar na vida sem ninguém do meu lado. Acho que é disso que eu tô precisando, ir na estação das docas e curtir a baía sem ninguém do meu lado.
Nunca fiz isso.
Tenho medo de andar sozinha, é verdade. Há muitos lugares perigosos por aqui. A própria estação das docas é perigosa no caso de ir sozinha, isso é uma pena.
Mas eu preciso.
Vou arranjar algum lugar mais seguro pra ir, mas eu preciso. Preciso de um tempo só, somente pra mim. Desejo isso em cada parte do meu ser.
Ta na hora de ir ao cinema sozinha, pensar na vida sem ninguém do meu lado. Acho que é disso que eu tô precisando, ir na estação das docas e curtir a baía sem ninguém do meu lado.
Nunca fiz isso.
Tenho medo de andar sozinha, é verdade. Há muitos lugares perigosos por aqui. A própria estação das docas é perigosa no caso de ir sozinha, isso é uma pena.
Mas eu preciso.
Vou arranjar algum lugar mais seguro pra ir, mas eu preciso. Preciso de um tempo só, somente pra mim. Desejo isso em cada parte do meu ser.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
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Me sinto vazia.
Sinto como se faltasse alguma coisa.
Um vazio que talvez ninguém consiga preencher.
Não é por falta do Buk e nem do Thiago, bem, talvez seja falta do Thiago. Tenho visto Buk, mas ele não.
Nesses tempos, Thiago tem ficado tão imaturo, tão imaturo. Penso se vai ser igual ao Sapucaia, penso se um dia eu vou acordar e ver que eu cresci, mas Thiago não. Penso se eu vou um dia deixar Thiago pra trás e arranjar amigos só na universidade. Acho que não. Ele é uma das únicas pessoas com quem me importo de verdade na minha vida. Amigos na universidade? Tenho, eu acho, mas se um dia eles forem embora, não vou sentir a menor falta. Não me importo de verdade, faço o que qualquer pessoa faria, me importo o necessário, somente o necessário. As vezes tenho vontade de que alguns desses meus ''amigos'' explodam, as vezes eu tenho vontade de explodir. Explodir em milhões de pedaços para que nunca possam me montar de novo. Mas não posso, tenho que continuar aqui em um curso que não ta sendo nada agradável, com professores que eu odeio dando matérias que eu odeio perto de gente que eu odeio. Já perdi a conta de quantas vezes pensei em desistir, to começando a pensar que no decorrer do curso vai ser sempre assim. Só acho que isso não é muito saudável.
Preciso do Thiago.
Preciso da Gabi.
Preciso das minhas amigas de colégio...
Preciso do Buk, é, também.
Preciso do Rodrigo que ta muito longe agora.
Preciso de alguém no meu dia-a-dia que se importe realmente comigo e com que eu me importe de verdade.
Antes Thiago e Buk eram amigos, ele vivia falando de Buk pra mim em uma época em que eu nem sonhava em conhecer ele. Depois de um tempo que comecei a namorar com ele, os dois não estão mais assim, um fala mal do outro pelas costas e eu sou obrigada a ficar calada, é a opinião deles e eu tenho medo de perder os dois. Sinceramente eu acho que Buk ta mais certo, mas não sei se isso é porque eu namoro com ele ou sei lá. Mas de alguma forma, eu me sinto culpada por eles terem se afastado, penso que se eu não tivesse conhecido Buk, eles ainda seriam amigos como antes, e isso me assombra. Isso me corrói pouco a pouco.
Não sei se Buk já percebeu que quando eu digo que tô ''cansada'', é só uma desculpa, na verdade, a desculpa mais usada por mim. Não sei o que significa, quando to com Buk eu consigo ficar triste, consigo mostrar o que eu to sentindo, só mostrar, dizer não. Com o Thiago não, com ele eu rio muito, nós rimos de cada coisa besta que acontece, mesmo que eu esteja triste. Não sei se Thiago me faz bem por causa disso, ou se é Buk que me deixa confortável pra que eu mostre realmente como eu tô. Mas quando estamos os três juntos, o que antes era alegria, virou um silêncio insuportável. Eu queria muito que esse tempo voltasse, não queria que quando marcássemos de sair, Thiago perguntasse: ''Mas o Buk vai?'' pra depois dizer se ia ou não. Acho que isso é que me afeta.
No caso das meninas, Gabi não tem tempo mais pra ninguém, só pro namorado chato dela. As outras estão ocupadas demais, ou na faculdade, ou no cursinho, nada anormal. Eu deveria estar estudando pra prova de amanhã, mas não to conseguindo. Mas eu sinto falta delas, sinto falta de um abraço e de alguém me perguntando: ''ta tudo bem?'' e ter certeza de esse alguém estaria me ouvindo com atenção e não com pena. Ainda não posso ter isso dos meus amigos da universidade e nem sei se quero.
Sabe, as vezes acho que eu e Buk somos muito pervertidos, acho que precisávamos de mais, sabe, me atrevo a dizer, momentos românticos, apesar de que comigo essas coisas não funcionam muito. Sabe, não pensar só em sexo. Faz muito tempo que nós dois não descemos pra ficar pegando um ventinho, vendo os gatos defecarem nos vasos... Sinto falta disso.
Sinto que to caindo dentro de um buraco que não consigo ver o fundo e não aparece ninguém pra me segurar.
Conheci um cara outro dia, queria ser amiga dele, desenvolvi um certo interesse em conhecer pessoas. Mas esse cara vem tendo uns comportamentos que só me decepcionam, não o suficiente para que eu não fale mais com ele, mas mesmo assim, me decepciona. O que me fez ver que todas as pessoas são mesmo animais egoístas e rasteiros . Além disso, ele sempre quer encontrar comigo, como se eu não tivesse nada pra fazer e como se eu não estivesse deixando de ver pessoas mais importantes do que ele só pra poder estudar, ele diz que só invento desculpas. Parece minha mãe.
Vou voltar a estudar, depois que eu dormir, passa. Sempre passa.
Sinto como se faltasse alguma coisa.
Um vazio que talvez ninguém consiga preencher.
Não é por falta do Buk e nem do Thiago, bem, talvez seja falta do Thiago. Tenho visto Buk, mas ele não.
Nesses tempos, Thiago tem ficado tão imaturo, tão imaturo. Penso se vai ser igual ao Sapucaia, penso se um dia eu vou acordar e ver que eu cresci, mas Thiago não. Penso se eu vou um dia deixar Thiago pra trás e arranjar amigos só na universidade. Acho que não. Ele é uma das únicas pessoas com quem me importo de verdade na minha vida. Amigos na universidade? Tenho, eu acho, mas se um dia eles forem embora, não vou sentir a menor falta. Não me importo de verdade, faço o que qualquer pessoa faria, me importo o necessário, somente o necessário. As vezes tenho vontade de que alguns desses meus ''amigos'' explodam, as vezes eu tenho vontade de explodir. Explodir em milhões de pedaços para que nunca possam me montar de novo. Mas não posso, tenho que continuar aqui em um curso que não ta sendo nada agradável, com professores que eu odeio dando matérias que eu odeio perto de gente que eu odeio. Já perdi a conta de quantas vezes pensei em desistir, to começando a pensar que no decorrer do curso vai ser sempre assim. Só acho que isso não é muito saudável.
Preciso do Thiago.
Preciso da Gabi.
Preciso das minhas amigas de colégio...
Preciso do Buk, é, também.
Preciso do Rodrigo que ta muito longe agora.
Preciso de alguém no meu dia-a-dia que se importe realmente comigo e com que eu me importe de verdade.
Antes Thiago e Buk eram amigos, ele vivia falando de Buk pra mim em uma época em que eu nem sonhava em conhecer ele. Depois de um tempo que comecei a namorar com ele, os dois não estão mais assim, um fala mal do outro pelas costas e eu sou obrigada a ficar calada, é a opinião deles e eu tenho medo de perder os dois. Sinceramente eu acho que Buk ta mais certo, mas não sei se isso é porque eu namoro com ele ou sei lá. Mas de alguma forma, eu me sinto culpada por eles terem se afastado, penso que se eu não tivesse conhecido Buk, eles ainda seriam amigos como antes, e isso me assombra. Isso me corrói pouco a pouco.
Não sei se Buk já percebeu que quando eu digo que tô ''cansada'', é só uma desculpa, na verdade, a desculpa mais usada por mim. Não sei o que significa, quando to com Buk eu consigo ficar triste, consigo mostrar o que eu to sentindo, só mostrar, dizer não. Com o Thiago não, com ele eu rio muito, nós rimos de cada coisa besta que acontece, mesmo que eu esteja triste. Não sei se Thiago me faz bem por causa disso, ou se é Buk que me deixa confortável pra que eu mostre realmente como eu tô. Mas quando estamos os três juntos, o que antes era alegria, virou um silêncio insuportável. Eu queria muito que esse tempo voltasse, não queria que quando marcássemos de sair, Thiago perguntasse: ''Mas o Buk vai?'' pra depois dizer se ia ou não. Acho que isso é que me afeta.
No caso das meninas, Gabi não tem tempo mais pra ninguém, só pro namorado chato dela. As outras estão ocupadas demais, ou na faculdade, ou no cursinho, nada anormal. Eu deveria estar estudando pra prova de amanhã, mas não to conseguindo. Mas eu sinto falta delas, sinto falta de um abraço e de alguém me perguntando: ''ta tudo bem?'' e ter certeza de esse alguém estaria me ouvindo com atenção e não com pena. Ainda não posso ter isso dos meus amigos da universidade e nem sei se quero.
Sabe, as vezes acho que eu e Buk somos muito pervertidos, acho que precisávamos de mais, sabe, me atrevo a dizer, momentos românticos, apesar de que comigo essas coisas não funcionam muito. Sabe, não pensar só em sexo. Faz muito tempo que nós dois não descemos pra ficar pegando um ventinho, vendo os gatos defecarem nos vasos... Sinto falta disso.
Sinto que to caindo dentro de um buraco que não consigo ver o fundo e não aparece ninguém pra me segurar.
Conheci um cara outro dia, queria ser amiga dele, desenvolvi um certo interesse em conhecer pessoas. Mas esse cara vem tendo uns comportamentos que só me decepcionam, não o suficiente para que eu não fale mais com ele, mas mesmo assim, me decepciona. O que me fez ver que todas as pessoas são mesmo animais egoístas e rasteiros . Além disso, ele sempre quer encontrar comigo, como se eu não tivesse nada pra fazer e como se eu não estivesse deixando de ver pessoas mais importantes do que ele só pra poder estudar, ele diz que só invento desculpas. Parece minha mãe.
Vou voltar a estudar, depois que eu dormir, passa. Sempre passa.
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
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Pelo amor de Deus, não acredito que exista gente tão estúpida assim.
O que mais se vê, são esses garotos metidos a rockeirinhos, dizendo que são legais só por causa do tipo de música que curtem. O pior não é isso, o pior é ver que estes tem orgulho de dizer que ouvem rock e que a música define quem são e o caráter. O que essas porras sabem? Isso me deixa realmente puta. Um bando de idiotas querendo ter moral, talvez eu não tenha o tipo de moral que to falando, mas eles muito menos.
Esses tipinhos, se aproximam de pessoas por causa do gosto delas, se elas gostam de rock pesado e super heróis, são legais e decentes, óbvio, não?
Eu devo estar errada, com certeza, só porque cansei de ouvir as pessoas reclamarem do país e das coisas que ele oferece ao invés de procurar as coisas boas, preferem dizer que o que é nacional é porcaria e que são mais legais por ouvir só rock internacional, que os países estrangeiros são mais legais e superiores porque lá eles não ouvem brega, nem funk, nem sertanejo. Em que mundo estas criaturas vivem? Em todo lugar tem gente cantando ''DELÍCIA, DELÍCIA, ASSIM VOCÊ ME MATA...''.
Eu ja sofri muito olhar torto, outro dia tava com o Buk no carro de um amigo dele e a namorada, eles estavam ouvindo Black Sabbath, eu acho legal, mas não paro pra ouvir, gosto muito mais de procurar bandas brasileiras, elas tem muito a oferecer, só idiotas não conseguem ver o grande potencial da música brasileira atualmente, são ignorantes demais e acham que MÚSICA BRASILEIRA=SERTANEJO E RESTART. Era a primeira vez que eu encontrava com o melhor amigo do Buk, claro né? Queria que ele gostasse de mim, mas não ia mentir sobre isso. Ele disse: - muito firme, não te preocupa, só tem rockeiro aqui nesse carro. (virou pra mim) O que tu curtes?- Eu disse: - Eu curto mais música brasileira, tipo MPB. Aí ele me olhou com uma cara tipo ''ah... esperava outra coisa'', sem falar na raiva que Buk me da quando fala ''poxa amor, por que tu não gosta de metal?'' ¬¬ um cara desses merece um dedo do meio, ele ainda continua ''meu filho não vai gostar dessas coisas, ele não vai ser boiola'', boiola é seu jeito de pensar, ''amor''. Devo gostar pra caramba desse cara pra continuar com ele, olha... Porque qualquer outra pessoa que falasse isso na minha frente, seria deletado da minha vida.
Eu tinha um professor de filosofia e sociologia, ele era um hipócrita canalha, mas ele mudou minha vida, mesmo sendo assim, pense em um cara safo no que faz, um dos caras mais inteligentes que eu já conheci. Ele passou um documentário pra gente, sobre um cantor de tecnomelody, mostraram a vida dele, o homem tinha um QI altíssimo, super instruído e mesmo assim se fantasiava pra cantar melody, somente porque o povo gostava disso e ele ganhava dinheiro e o mesmo odiava o tipo de música que tocava, mas mesmo assim, as pessoas gostavam daquilo e ele ganhava dinheiro. Simples. Aposto que esse cara podia humilhar esses metidinhos que andam por aí e que tanto criticam o que ele faz. Aparência não quer dizer nada, ninguém sabe o que há por trás das suas roupas, do seu rosto, além de discriminar as outras preferências como mal gosto, quero saber se essas pessoas são as mais certas do mundo pra dizer isso, se fosse assim não haveriam outros tipos musicais, mas eles justificam dizendo que as pessoas são burras pra gostar daquilo, queria saber de onde eles tiraram isso.
Um dia, minha irmã veio me dizendo o que tinha acontecido em um episódio de The O.C. que ela assistiu na casa da amiga dela, um cara que curtia punk tava conversando com uma patricinha que disse que curtia punk também, ele disse ''Avril Lavigne não é punk'', então ela falou que não gostava de Avril, mas sim de The Clash, o punk de verdade e ele foi se tocar que ela curtia as mesmas coisas que ele apesar do que ela aparentava ser. Nunca tive interesse por essa seriado, mas depois disso comecei a ter.
A maioria das pessoas é um pastel de vento, apenas tem a parte de fora.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
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Sinceramente, acho que as pessoas tem medo de criticar e de serem criticadas.
Quem critica sempre parece pedante, e pior se o dito cujo não souber do que está falando. Que eu acho que é meu caso.
Quem é criticado, sempre leva isso de forma ruim, pelo menos a maioria. É difícil fazer um crítica construtiva sem parecer um julgamento.
Por isso que fico calada.
Não que eu não tenha nada a dizer, mas eu tenho medo de estar errada, isso é sempre. Mesmo que pareça certo, não consigo falar assim, na cara.
E quando eu não gosto de uma pessoa, vamos dizer que eu sou ''educada'', talvez educada até demais.
Eu queria meeeeeeeesmo não me importar com isso, mas eu imagino se fosse comigo... mas espera, é melhor uma pessoa ser grossa e deixar bem claro que não gosta de ti ou é melhor ela fingir, mesmo que não queira nem ficar ao seu lado?
Eu acho que as pessoas deveriam respeitar a apatia umas das outras, afinal, mesmo se eu não gostar de alguém, isso não me impede de fazer um trabalho com o mesmo. Vida acadêmica é diferente de vida pessoal, as duas não devem se cruzar. Nunca.
Esse problema com a apatia deve ser a causa de tanta falsidade nessa vida.
RESPEITE A APATIA.
( Você, meu leitor invisível )
Quem critica sempre parece pedante, e pior se o dito cujo não souber do que está falando. Que eu acho que é meu caso.
Quem é criticado, sempre leva isso de forma ruim, pelo menos a maioria. É difícil fazer um crítica construtiva sem parecer um julgamento.
Por isso que fico calada.
Não que eu não tenha nada a dizer, mas eu tenho medo de estar errada, isso é sempre. Mesmo que pareça certo, não consigo falar assim, na cara.
E quando eu não gosto de uma pessoa, vamos dizer que eu sou ''educada'', talvez educada até demais.
Eu queria meeeeeeeesmo não me importar com isso, mas eu imagino se fosse comigo... mas espera, é melhor uma pessoa ser grossa e deixar bem claro que não gosta de ti ou é melhor ela fingir, mesmo que não queira nem ficar ao seu lado?
Eu acho que as pessoas deveriam respeitar a apatia umas das outras, afinal, mesmo se eu não gostar de alguém, isso não me impede de fazer um trabalho com o mesmo. Vida acadêmica é diferente de vida pessoal, as duas não devem se cruzar. Nunca.
Esse problema com a apatia deve ser a causa de tanta falsidade nessa vida.
RESPEITE A APATIA.
( Você, meu leitor invisível )
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Não entendo essa vontade das pessoas de chamarem atenção e terem a necessidade de serem amadas por todos. Isso é babaquice.
Uma menina que estudava comigo, linda, cara de boneca e superficialmente simpática com todos. Infelizmente, participo desse grupo de besteiras coletivas chamado Facebook, e lá, essa garota só sabe falar de si mesma. Ok, a internet foi um revolução, redes sociais deveriam ser usadas para ceder informação as pessoas, essa garota apenas posta sempre foto dela mesma com comentários tipo: ''olha a minha cara antes de ir pro treino''. Grande merda.
Naqueles telefones de Disque Denúncia, os responsáveis sempre alertam para que não passe trotes, pois outra pessoa pode precisar. Deveria ser assim nesses sites, pessoas ficam enchendo a página com informação inútil, mostrando o quão bonitas ou quão boas são em alguma coisa, deveria existir uma campanha contra isso, a favor do espaço para as notícias realmente importantes.
Não to dizendo que essa menina é uma ignorante completa, acho que as vezes dá um choques nela que finalmente fala alguma coisa que preste.
Na minha pagina também não tem só críticas ou informações realmente importantes, mas eu não fico falando só de mim. Gosto de por frases de filmes ou de livros bons, isso na verdade é uma propaganda da boa cultura. Não quis dizer a cultura no sentido à risca, mas pelo menos não são coisas insignificantes.
Não quero me gabar, longe de mim, mas não to me intitulando ''a escritora'' ou ''a crítica'' de coisas boas. Eu sei pensar e sei que pelo menos um pouco, o que eu posto tem alguma importância.
Eu posso estar generalizando, acho que estou. Se a página é de uma pessoa, ela tem direito de postar o que ela quiser e o problema é meu se adicionei ela. Não é assim?
Não é bem isso que eu quero dizer. Sou a favor das pessoas porem fotos, até para identificação, sendo que conhecer uma pessoa apenas pela página desta em um site de relacionamento é ridículo e banal. Não se conhece pessoas desse jeito. Pessoas respiram, sentem, não tem como saber através de uma tela de 14'' polegadas. Mas, voltando, sou apenas contra a que essas pessoas postem lixo o tempo todo, pra que que eu vou querer ver a cara de uma pessoa antes de ir pro treino? O que as vezes pode parecer meigo, na verdade é um desejo mesquinho por atenção. Pra que eu vou querer saber o que alguém vai comer no jantar? Vai me convidar pra jantar junto? Então pronto.
Pra terminar, preciso falar da adaga de carência que a minha avó sempre afia pra poder jogar na gente depois:
- Vocês não vão jantar?
- Já jantamos, vó.
- Vocês nem me avisam...
- Mas a senhora sempre janta mingau.
- Mas é consideração. E se não tivesse mingau?
- Mas tem.
- Mas e se não tivesse???
Acho que a dona Neide (vovó) precisa sair mais...
Uma menina que estudava comigo, linda, cara de boneca e superficialmente simpática com todos. Infelizmente, participo desse grupo de besteiras coletivas chamado Facebook, e lá, essa garota só sabe falar de si mesma. Ok, a internet foi um revolução, redes sociais deveriam ser usadas para ceder informação as pessoas, essa garota apenas posta sempre foto dela mesma com comentários tipo: ''olha a minha cara antes de ir pro treino''. Grande merda.
Naqueles telefones de Disque Denúncia, os responsáveis sempre alertam para que não passe trotes, pois outra pessoa pode precisar. Deveria ser assim nesses sites, pessoas ficam enchendo a página com informação inútil, mostrando o quão bonitas ou quão boas são em alguma coisa, deveria existir uma campanha contra isso, a favor do espaço para as notícias realmente importantes.
Não to dizendo que essa menina é uma ignorante completa, acho que as vezes dá um choques nela que finalmente fala alguma coisa que preste.
Na minha pagina também não tem só críticas ou informações realmente importantes, mas eu não fico falando só de mim. Gosto de por frases de filmes ou de livros bons, isso na verdade é uma propaganda da boa cultura. Não quis dizer a cultura no sentido à risca, mas pelo menos não são coisas insignificantes.
Não quero me gabar, longe de mim, mas não to me intitulando ''a escritora'' ou ''a crítica'' de coisas boas. Eu sei pensar e sei que pelo menos um pouco, o que eu posto tem alguma importância.
Eu posso estar generalizando, acho que estou. Se a página é de uma pessoa, ela tem direito de postar o que ela quiser e o problema é meu se adicionei ela. Não é assim?
Não é bem isso que eu quero dizer. Sou a favor das pessoas porem fotos, até para identificação, sendo que conhecer uma pessoa apenas pela página desta em um site de relacionamento é ridículo e banal. Não se conhece pessoas desse jeito. Pessoas respiram, sentem, não tem como saber através de uma tela de 14'' polegadas. Mas, voltando, sou apenas contra a que essas pessoas postem lixo o tempo todo, pra que que eu vou querer ver a cara de uma pessoa antes de ir pro treino? O que as vezes pode parecer meigo, na verdade é um desejo mesquinho por atenção. Pra que eu vou querer saber o que alguém vai comer no jantar? Vai me convidar pra jantar junto? Então pronto.
Pra terminar, preciso falar da adaga de carência que a minha avó sempre afia pra poder jogar na gente depois:
- Vocês não vão jantar?
- Já jantamos, vó.
- Vocês nem me avisam...
- Mas a senhora sempre janta mingau.
- Mas é consideração. E se não tivesse mingau?
- Mas tem.
- Mas e se não tivesse???
Acho que a dona Neide (vovó) precisa sair mais...
quarta-feira, 27 de junho de 2012
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Buk.
Buk é um ótimo namorado, não só porque ele tem um corpo muito firme, eu realmente não ligo pra isso. Prefiro os gordinhos e mesmo assim estou louca por esse cara alto, magro da barriga de tanquinho.
Ele ja fez muitas artes marciais, eu digo que acima de tudo ele é meu segurança, as vezes eu acho que exagero muito nas brincadeiras e que ele não gosta, mas sou do tipo que primeiro fala e depois pensa. É sem querer, mas nesses casos a pessoa no fundo sempre quer fazer um doce. No meu caso, é realmente sem querer, a cada dia que passa me vejo gostando muito mais dele, sou louca por ele, mas não apaixonada.
Não que eu seja exigente, mas eu tomo muito cuidado ao falar essas coisas e ele entende, diz que me ama e não espera que eu diga de volta. Isso que me atrai, ele espera, espera por mim.
De fato, quatro meses é muito pouco pra falar qualquer coisa, mas ele é tão sincero, tão intenso que eu acredito, ou pelo menos me esforço pra acreditar que o que ele diz é verdadeiro.
Ele teve uma infância dura, eu não sou uma crápula a ponto de por os detalhes aqui, mas toda vez que ele fala disso comigo sem diz no final: ''Mas apesar disso, eu tenho que continuar.''
Tudo o que ele passou não chega perto do drama que qualquer um pode fazer, e tenho certeza, ninguém é mais maduro que ele, ganha a confiança de qualquer um. Todos podem contar com ele. Todos.
Ele não é um príncipe encantado, mas essa porcaria não existe mesmo.
Ele sempre olha nos meus olhos quando diz as coisas pra mim, me sinto protegida do lado dele, ele é o cara mais compreensível do mundo. Eu pareço uma boba falando só dele aqui, mas não é isso que as pessoas querem? Alguém que as deixe bobas mesmo quando não querem? Eu sou dessas.
Ele é quatro anos mais velho do que eu, mora sozinho e tem um emprego e é claro, não é mais virgem.
Deve ser estranho falar isso longe do resto das coisas, não que eu seja uma tarada de plantão caçando carne na savana, não. Seria pior se eu falasse: ''...e ele transava com as namoradas dele''?
Eu ja pensei nisso sim, como qualquer garota de dezoito anos, e seria maravilhoso em qualquer lugar desde que fosse com ele. Mas é claro, não seria se fosse em um cemitério ou em um beco, não to querendo generalizar. Que nojo.
Mas, como qualquer casal saudável, temos a nossa pegação. Sim, as vezes ela é muito pesada, mas eu sei que se eu não quiser, ele para no mesmo instante. Confio muito nele e ele sabe o que significa pra mim.
Ele diz que não sera só a minha primeira vez, mas a dele também, porque ele nunca tirou a virgindade de uma menina. Isso parece conversa daqueles playboys pra atrair as garotinhas, mas não é.
Um dia, disse pra ele que queria parar com isso, porque a nossa pegação é na escada de emergência do meu prédio, é o único lugar em que podemos ficar sozinhos, não só pra pegação, mas pra conversar coisas sérias também. Em casa não temos liberdade e nem no hall do prédio porque passa muita gente. E como isso fazia com que o sexo parecesse muito banal, decidimos parar.
Isso não é fácil, toda vez que descemos passamos pela escada e as vezes temos recaídas, mas a pegação, mesmo assim, vai deixando de ser tão pesada.
Mas ontem foi pesada, foi sim. Depois de tudo ele viu minha cara e me pediu desculpas, varias vezes dizendo que nunca pensaria nada de mim e que aquilo é um momento nosso. Tudo bem, meu amor.
Depois fui pensar, foi realmente bom, mas não vale a pena sentir isso e me sentir mal depois. Depois pensei que talvez tivesse traído a minha mãe, ela sempre diz que os homens só querem se aproveitar da gente e do nosso corpo, de uma certa forma, é isso que ta acontecendo, só que com o meu consentimento.
Mas eu tenho plena confiança no Buk e sei que ele me respeita, ele vem sempre aqui em casa e toma até benção da vovó, alguns chamam de namorado, eu chamo de puxa-saco. Mas tem que ser, né? Porque com uma família como a minha...
Buk é um ótimo namorado, não só porque ele tem um corpo muito firme, eu realmente não ligo pra isso. Prefiro os gordinhos e mesmo assim estou louca por esse cara alto, magro da barriga de tanquinho.
Ele ja fez muitas artes marciais, eu digo que acima de tudo ele é meu segurança, as vezes eu acho que exagero muito nas brincadeiras e que ele não gosta, mas sou do tipo que primeiro fala e depois pensa. É sem querer, mas nesses casos a pessoa no fundo sempre quer fazer um doce. No meu caso, é realmente sem querer, a cada dia que passa me vejo gostando muito mais dele, sou louca por ele, mas não apaixonada.
Não que eu seja exigente, mas eu tomo muito cuidado ao falar essas coisas e ele entende, diz que me ama e não espera que eu diga de volta. Isso que me atrai, ele espera, espera por mim.
De fato, quatro meses é muito pouco pra falar qualquer coisa, mas ele é tão sincero, tão intenso que eu acredito, ou pelo menos me esforço pra acreditar que o que ele diz é verdadeiro.
Ele teve uma infância dura, eu não sou uma crápula a ponto de por os detalhes aqui, mas toda vez que ele fala disso comigo sem diz no final: ''Mas apesar disso, eu tenho que continuar.''
Tudo o que ele passou não chega perto do drama que qualquer um pode fazer, e tenho certeza, ninguém é mais maduro que ele, ganha a confiança de qualquer um. Todos podem contar com ele. Todos.
Ele não é um príncipe encantado, mas essa porcaria não existe mesmo.
Ele sempre olha nos meus olhos quando diz as coisas pra mim, me sinto protegida do lado dele, ele é o cara mais compreensível do mundo. Eu pareço uma boba falando só dele aqui, mas não é isso que as pessoas querem? Alguém que as deixe bobas mesmo quando não querem? Eu sou dessas.
Ele é quatro anos mais velho do que eu, mora sozinho e tem um emprego e é claro, não é mais virgem.
Deve ser estranho falar isso longe do resto das coisas, não que eu seja uma tarada de plantão caçando carne na savana, não. Seria pior se eu falasse: ''...e ele transava com as namoradas dele''?
Eu ja pensei nisso sim, como qualquer garota de dezoito anos, e seria maravilhoso em qualquer lugar desde que fosse com ele. Mas é claro, não seria se fosse em um cemitério ou em um beco, não to querendo generalizar. Que nojo.
Mas, como qualquer casal saudável, temos a nossa pegação. Sim, as vezes ela é muito pesada, mas eu sei que se eu não quiser, ele para no mesmo instante. Confio muito nele e ele sabe o que significa pra mim.
Ele diz que não sera só a minha primeira vez, mas a dele também, porque ele nunca tirou a virgindade de uma menina. Isso parece conversa daqueles playboys pra atrair as garotinhas, mas não é.
Um dia, disse pra ele que queria parar com isso, porque a nossa pegação é na escada de emergência do meu prédio, é o único lugar em que podemos ficar sozinhos, não só pra pegação, mas pra conversar coisas sérias também. Em casa não temos liberdade e nem no hall do prédio porque passa muita gente. E como isso fazia com que o sexo parecesse muito banal, decidimos parar.
Isso não é fácil, toda vez que descemos passamos pela escada e as vezes temos recaídas, mas a pegação, mesmo assim, vai deixando de ser tão pesada.
Mas ontem foi pesada, foi sim. Depois de tudo ele viu minha cara e me pediu desculpas, varias vezes dizendo que nunca pensaria nada de mim e que aquilo é um momento nosso. Tudo bem, meu amor.
Depois fui pensar, foi realmente bom, mas não vale a pena sentir isso e me sentir mal depois. Depois pensei que talvez tivesse traído a minha mãe, ela sempre diz que os homens só querem se aproveitar da gente e do nosso corpo, de uma certa forma, é isso que ta acontecendo, só que com o meu consentimento.
Mas eu tenho plena confiança no Buk e sei que ele me respeita, ele vem sempre aqui em casa e toma até benção da vovó, alguns chamam de namorado, eu chamo de puxa-saco. Mas tem que ser, né? Porque com uma família como a minha...
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Oi, meu nome é Olívia.
Não, não hackeei esse blog, a dona passou pra mim... Ou não. Ta, eu não hackeei, não seria capaz disso, sei como é perder coisas, principalmente perder. Sou especialista nisso.
Vivo em Belém do Pará, tempo uma vida relativamente boa, com uma mãe e avó preconceituosas que acham que o modo de vida delas é perfeito e não aceitam nenhuma objeção quanto a isso.
Tenho uma irmã, Nayara, todo mundo chama ela de Nana, ela e eu pensamos de um jeito muito parecido, tirando a parte das minhas constantes lagrimas por qualquer coisa, eu sou a chorona da família. Nana é a sensata.
Tenho um namorado mais velho do que eu, Buk, é um nome muito esquisito, acho que foi isso que me atraiu antes que todas as suas outras qualidades. Ele adora falar de política, adora ajudar os outros, é o cara mais gentil que eu já conheci e ama Belém. Sabe como é difícil achar alguém que goste da cidade? Os unicos tipos comuns que se ve por aí são esses idiotas que querem ir embora, que não conhecem a própria cidade, pra mim são só um peso morto quando poderiam existir pessoas dispostas a mudar as coisas. Eu e Buk somos dispostos a mudar. Mas como se pode ver, no momento eu sou apenas mais uma hipócrita que fala de mudanças, enquanto Buk esta por aí em alguma passeata, mas ele não é muito diferente de mim.
Tenho um melhor amigo que também é amigo de Buk, Thiago. Sinceramente, não sei porque sou amiga dele, se alguém me perguntar as qualidades dele, não saberia dizer, mas eu sei que a qualquer hora que eu precisar, ele vai estar comigo e isso é recíproco. Acho que é por isso que somos amigos. Não que meu namorado não seja meu amigo também, mas sabe como é, uma pessoa precisa de mais de um tipo de amor, mesmo que seja o mais forte.
Eu entrei pra universidade esse ano, UFPA, oh! Nossa, não se fica mais tão chocada, todo mundo sabe que uma universidade particular tem o mesmo peso, o que difere é a competência do aluno. Eu não sou muito competente, ja falhei, tirei Regular na primeira prova e não quis contestar, simples, não quis. Meu amigo tirou Excelente, não tenho inveja dele, ele mereceu, eu que fui estúpida como sempre, preciso prestar mais atenção.
Estamos em greve agora, estou em casa lendo livros, pelo isso me deu tempo, agora preciso afinar meu violão, preciso voltar a tocar. Mamãe teve uma conversa seria comigo e com a Nana na ultima sexta-feira, ela disse que como a casa não é nossa e a vovó fica sempre reclamando de dinheiro não é mais pra levar ninguem em casa pra não gastar e só entra nessa casa quem a vovo quiser e como depois a casa vai ficar pra ela, só entra na casa quem ELA quiser. Então ela de repente pulou para o assunto da Mari, Mari é a melhor amiga da Nana, mamãe perguntou se elas tinham um caso, o que foi totalmente ridiculo, uma amizade antigamente não se podia nem pegar na mão? Só porque a Mari tem um jeito diferente das garotas normais, mamãe acha que elas tem um caso, ela disse que se fosse isso ela não ia apoiar a Nana, porque ela é uma garota muito bonita que não merecia isso, porque se ela escolher esse caminho ela seria muito infeliz e eixaria a família dela muito infeliz também, porque esse ''tipo'' de pessoa não é aceita na sociedade. É isso que basicamente minha mãe e avó são: a família status. Nasceram para viver em sociedade, nasceram para fazer a sociedade feliz, para serem sucumbidas e consumidas por ela se fosse preciso e ''descente''. Foda-se a sociedade. Depois ela apontou pra mim e disse que eu era obrigada a ouvir aquilo porque ela sabe que eu sou a favor disso. Sou mesmo. Disse que a familia ama muito ela, mas aquilo seria uma apunhalada nelas. Seria uma apunhalada no ego das duas, criticam, criticam, mas não podem suportar que as filhas não sejam ''normais'' segundo os termos delas. Nesse momento, eu queria que a Nana fosse lésbica mesmo ela não sendo, porque eu apoiaria ela com todas as minhas forças. Ah, mamãe ainda se privou de falar ''lésbica'', quero saber se é contra falar isso também. Ela sempre disse que eu e minha irmã somos alienadas e fazemos tudo o que os outros dizem, mas parece que os zumbis aqui são elas.
Perguntou se eu tinha algo pra falar, não respondi, pois é ela que me banca, se não fosse esse dinheiro, teria falado tanta coisa que me expulsaria de casa, mas eu não tenho pra onde ir, mesmo que Buk more sozinho, jamais daria essa despesa e responsabilidade a ele.
Não adianta nem discutir com elas, são o tipo de pessoa teimosa que acha que sempre ta certa. Ou seja, pessoas alienadas são as pessoas que pensam de um jeito diferente do delas.
Nessas horas que eu penso: ''vou estudar, pra poder ganhar meu dinheiro e ir embora daqui'', mas talvez isso seja inviável, sendo que somos as únicas filhas e a mamãe vai ficando velha e precisa de alguém que cuide dela, nunca deixaria a tais sozinha com ela, mesmo que além desses pensamentos nojentos que elas tem, são ótimas mãe e avó, mas eu queria me libertar dessa ditadura que as vezes minha casa se transforma.
Não, não hackeei esse blog, a dona passou pra mim... Ou não. Ta, eu não hackeei, não seria capaz disso, sei como é perder coisas, principalmente perder. Sou especialista nisso.
Vivo em Belém do Pará, tempo uma vida relativamente boa, com uma mãe e avó preconceituosas que acham que o modo de vida delas é perfeito e não aceitam nenhuma objeção quanto a isso.
Tenho uma irmã, Nayara, todo mundo chama ela de Nana, ela e eu pensamos de um jeito muito parecido, tirando a parte das minhas constantes lagrimas por qualquer coisa, eu sou a chorona da família. Nana é a sensata.
Tenho um namorado mais velho do que eu, Buk, é um nome muito esquisito, acho que foi isso que me atraiu antes que todas as suas outras qualidades. Ele adora falar de política, adora ajudar os outros, é o cara mais gentil que eu já conheci e ama Belém. Sabe como é difícil achar alguém que goste da cidade? Os unicos tipos comuns que se ve por aí são esses idiotas que querem ir embora, que não conhecem a própria cidade, pra mim são só um peso morto quando poderiam existir pessoas dispostas a mudar as coisas. Eu e Buk somos dispostos a mudar. Mas como se pode ver, no momento eu sou apenas mais uma hipócrita que fala de mudanças, enquanto Buk esta por aí em alguma passeata, mas ele não é muito diferente de mim.
Tenho um melhor amigo que também é amigo de Buk, Thiago. Sinceramente, não sei porque sou amiga dele, se alguém me perguntar as qualidades dele, não saberia dizer, mas eu sei que a qualquer hora que eu precisar, ele vai estar comigo e isso é recíproco. Acho que é por isso que somos amigos. Não que meu namorado não seja meu amigo também, mas sabe como é, uma pessoa precisa de mais de um tipo de amor, mesmo que seja o mais forte.
Eu entrei pra universidade esse ano, UFPA, oh! Nossa, não se fica mais tão chocada, todo mundo sabe que uma universidade particular tem o mesmo peso, o que difere é a competência do aluno. Eu não sou muito competente, ja falhei, tirei Regular na primeira prova e não quis contestar, simples, não quis. Meu amigo tirou Excelente, não tenho inveja dele, ele mereceu, eu que fui estúpida como sempre, preciso prestar mais atenção.
Estamos em greve agora, estou em casa lendo livros, pelo isso me deu tempo, agora preciso afinar meu violão, preciso voltar a tocar. Mamãe teve uma conversa seria comigo e com a Nana na ultima sexta-feira, ela disse que como a casa não é nossa e a vovó fica sempre reclamando de dinheiro não é mais pra levar ninguem em casa pra não gastar e só entra nessa casa quem a vovo quiser e como depois a casa vai ficar pra ela, só entra na casa quem ELA quiser. Então ela de repente pulou para o assunto da Mari, Mari é a melhor amiga da Nana, mamãe perguntou se elas tinham um caso, o que foi totalmente ridiculo, uma amizade antigamente não se podia nem pegar na mão? Só porque a Mari tem um jeito diferente das garotas normais, mamãe acha que elas tem um caso, ela disse que se fosse isso ela não ia apoiar a Nana, porque ela é uma garota muito bonita que não merecia isso, porque se ela escolher esse caminho ela seria muito infeliz e eixaria a família dela muito infeliz também, porque esse ''tipo'' de pessoa não é aceita na sociedade. É isso que basicamente minha mãe e avó são: a família status. Nasceram para viver em sociedade, nasceram para fazer a sociedade feliz, para serem sucumbidas e consumidas por ela se fosse preciso e ''descente''. Foda-se a sociedade. Depois ela apontou pra mim e disse que eu era obrigada a ouvir aquilo porque ela sabe que eu sou a favor disso. Sou mesmo. Disse que a familia ama muito ela, mas aquilo seria uma apunhalada nelas. Seria uma apunhalada no ego das duas, criticam, criticam, mas não podem suportar que as filhas não sejam ''normais'' segundo os termos delas. Nesse momento, eu queria que a Nana fosse lésbica mesmo ela não sendo, porque eu apoiaria ela com todas as minhas forças. Ah, mamãe ainda se privou de falar ''lésbica'', quero saber se é contra falar isso também. Ela sempre disse que eu e minha irmã somos alienadas e fazemos tudo o que os outros dizem, mas parece que os zumbis aqui são elas.
Perguntou se eu tinha algo pra falar, não respondi, pois é ela que me banca, se não fosse esse dinheiro, teria falado tanta coisa que me expulsaria de casa, mas eu não tenho pra onde ir, mesmo que Buk more sozinho, jamais daria essa despesa e responsabilidade a ele.
Não adianta nem discutir com elas, são o tipo de pessoa teimosa que acha que sempre ta certa. Ou seja, pessoas alienadas são as pessoas que pensam de um jeito diferente do delas.
Nessas horas que eu penso: ''vou estudar, pra poder ganhar meu dinheiro e ir embora daqui'', mas talvez isso seja inviável, sendo que somos as únicas filhas e a mamãe vai ficando velha e precisa de alguém que cuide dela, nunca deixaria a tais sozinha com ela, mesmo que além desses pensamentos nojentos que elas tem, são ótimas mãe e avó, mas eu queria me libertar dessa ditadura que as vezes minha casa se transforma.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
DOIDO, EU TÔ MUITO CARENTE.
TÔ OUVINDO MUSICA DE GENTE CARENTE
SÓ NÃO COMO COISA DE GENTE CARENTE PORQUE EU NÃO POSSO
DOIDO, EU TÔ COM MUITO CIÚME
MUUUUUUUUUUUUITO CIÚME
SIM, DOS MEUS DOIS AMORES
TÔ SIM
QUE MEEEEEEEEERDA
O REPRODUTOR DO MEU CELULAR TA NO ALEATÓRIO E SÓ TOCA MÚSICA ROMÂNTICA NISSO AQUI
SÓ PODE SER A FORÇA DOS DIAS DO MÊS
CÉUS, QUE CATASTROFE.
TÔ OUVINDO MUSICA DE GENTE CARENTE
SÓ NÃO COMO COISA DE GENTE CARENTE PORQUE EU NÃO POSSO
DOIDO, EU TÔ COM MUITO CIÚME
MUUUUUUUUUUUUITO CIÚME
SIM, DOS MEUS DOIS AMORES
TÔ SIM
QUE MEEEEEEEEERDA
O REPRODUTOR DO MEU CELULAR TA NO ALEATÓRIO E SÓ TOCA MÚSICA ROMÂNTICA NISSO AQUI
SÓ PODE SER A FORÇA DOS DIAS DO MÊS
CÉUS, QUE CATASTROFE.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
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Vejo como eu era antigamente, se eu me encontrasse com o "eu" daquela época hoje, dava uma cuspida na cara dela.
.
Sabor: Amargo.
O que eu quero dizer com isso queridos leitores do blog que faço questão de não divulgar?
Tenho andado meio estranha. Tô sentindo isso. Talvez seja por causa do vestibular, mas não sabia que ficava desse jeito. Ontem respondi de um jeito muito grosso pro M., mas é que ele tava me irritando, o que já não é muito difícil sentir pelas pessoas.
Estava com muita saudade da G., ontem ela chegou e veio aqui. E aí? E aí, nada. Não senti mais nada. Me senti vazia.
Deve ser por causa do ano passado mesmo, preciso voltar a relaxar. Mas não sei como.
Sabe aqueles momentos felizes em que você da muitas gargalhadas? Nunca mais os tive( poucas vezes ainda quando me encontro com o pessoal).
Até o T. tem me irritado, e isso pra mim é a coisa mais estranha do mundo. Talvez eu deva conhecer outras pessoas. Mas tenho medo.
Saber que quando foi a única que defendia uma certa pessoa quando todos criticavam e no final perceber que estava errada, é destruidor, massacrante. E por mais que as pessoas digam "ele é um idiota que não merece ninguém, deixa ele pra lá". Há, não é assim tão fácil.
Conhecer pessoas, onde? Não faço questão.
Mesmo achando o M. irritante, tenho sentido muito ciúme. Isso, eu disse ciúme. Não que eu esteja triste por ele conhecer novas pessoas, mas essas novas pessoas são muito mais interessantes do que eu. Não quero ser dramática, tô falando a verdade. Ele conheceu uma japa, bonita, engraçada, interessante... ele tem conhecido muita gente assim, e eu não sou nada disso. Vou ficando pra trás, apesar de não querer, não me sinto disposta a fazer nada. Sou chata, inconstante, gorda, depressiva, monótona... não tenho nada a oferecer a ele. E esqueci da outra, a A., com quem ele não para de conversar e elogiar ela pra mim, nossas conversas passaram a ser só sobre os amigos dele, já que na minha recente vida de convênio não acontece nada.
Deve ser estranho, falar isso de alguém e logo depois admitir que não pode viver sem essa pessoa, mas quem leu Carlos Drummond de Andrade deve entender o jeito de amar.
Não quero perder o M., meu melhor amigo, faz parte da minha história, da minha vida, eu sei que se eu não fizer nada vai ser muito ruim. Mas de onde eu vou tirar incentivo? Eu o amo. Mas, e aí?
O que eu quero dizer com isso queridos leitores do blog que faço questão de não divulgar?
Tenho andado meio estranha. Tô sentindo isso. Talvez seja por causa do vestibular, mas não sabia que ficava desse jeito. Ontem respondi de um jeito muito grosso pro M., mas é que ele tava me irritando, o que já não é muito difícil sentir pelas pessoas.
Estava com muita saudade da G., ontem ela chegou e veio aqui. E aí? E aí, nada. Não senti mais nada. Me senti vazia.
Deve ser por causa do ano passado mesmo, preciso voltar a relaxar. Mas não sei como.
Sabe aqueles momentos felizes em que você da muitas gargalhadas? Nunca mais os tive( poucas vezes ainda quando me encontro com o pessoal).
Até o T. tem me irritado, e isso pra mim é a coisa mais estranha do mundo. Talvez eu deva conhecer outras pessoas. Mas tenho medo.
Saber que quando foi a única que defendia uma certa pessoa quando todos criticavam e no final perceber que estava errada, é destruidor, massacrante. E por mais que as pessoas digam "ele é um idiota que não merece ninguém, deixa ele pra lá". Há, não é assim tão fácil.
Conhecer pessoas, onde? Não faço questão.
Mesmo achando o M. irritante, tenho sentido muito ciúme. Isso, eu disse ciúme. Não que eu esteja triste por ele conhecer novas pessoas, mas essas novas pessoas são muito mais interessantes do que eu. Não quero ser dramática, tô falando a verdade. Ele conheceu uma japa, bonita, engraçada, interessante... ele tem conhecido muita gente assim, e eu não sou nada disso. Vou ficando pra trás, apesar de não querer, não me sinto disposta a fazer nada. Sou chata, inconstante, gorda, depressiva, monótona... não tenho nada a oferecer a ele. E esqueci da outra, a A., com quem ele não para de conversar e elogiar ela pra mim, nossas conversas passaram a ser só sobre os amigos dele, já que na minha recente vida de convênio não acontece nada.
Deve ser estranho, falar isso de alguém e logo depois admitir que não pode viver sem essa pessoa, mas quem leu Carlos Drummond de Andrade deve entender o jeito de amar.
Não quero perder o M., meu melhor amigo, faz parte da minha história, da minha vida, eu sei que se eu não fizer nada vai ser muito ruim. Mas de onde eu vou tirar incentivo? Eu o amo. Mas, e aí?
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